Labrys Sutileza, Ironia e Zombaria: instrumentos no descrédito das lutas das mulheres pela emancipação Rachel Soihet Resumo: Palavras-chave: violência, deboche, ironia, revistas
A Revista Ilustrada, dirigida por Angelo Agostini, na qual foi publicada
esta crônica, constituía-se num importante periódico que utilizava
o humor e a irreverência na abordagem de temas candentes da política
e sociedade brasileira. Dentre tais temas, destacam-se as questões
da escravidão e do governo imperial que, em suas páginas, mereceram
críticas consideráveis, em que o deboche era uma arma significativa.
Verifica-se aqui, porém, que a pretensão manifestada por algumas mulheres
de terem seus direitos reconhecidos, em termos de participação na
esfera pública mereceu o mesmo tratamento, num jornal que se caracterizava
por Assim, o comportamento feminino reivindicador de uma participação mais plena na sociedade é visto como uma ameaça à ordem estabelecida, sob o signo dos interesses masculinos, na qual se teme a perda de seu predomínio nas relações de poder entre os gêneros. Inclusive, tais pressupostos adquiriam naquele momento legitimidade nos saberes hegemônicos da época. A filosofia afirmava nas mulheres a inferioridade da razão como um fato incontestável, cabendo-lhes, apenas, cultivá-la na medida necessária ao cumprimento de seus deveres naturais: obedecer ao marido, ser-lhe fiel, cuidar dos filhos. A medicina, por sua vez, durante o século XIX, conferia a essas idéias respaldo científico, assegurando serem características femininas, por razões biológicas, a fragilidade, o recato, o predomínio das faculdades afetivas sobre as intelectuais, a subordinação da sexualidade à vocação maternal. Em oposição, o homem conjugava à sua força física uma natureza autoritária, empreendedora, racional, e uma sexualidade sem freios. Tal quadro serve de apoio às medidas que buscam Um outro aspecto do texto a ser ressaltado é o emprego
da ironia, tropo literário que empresta ao discurso um caráter satírico,
como se pode depreender do seguinte trecho: Confiamos muito no bom
senso e na inteligência servida pela educação para Nele, o autor procura Através do malicioso título de “Emancipada”, crônica publicada em 1909 na Revista Careta, pretende-se passar na mensagem o terror e o grotesco das mulheres no exercício de atividades profissionais consideradas próprias dos homens. Para muitos, tal situação configurava-se catastrófica e era objeto de grosseiras caricaturas. Assim, Madame Linhares, após um longo dia no escritório, encontra a casa em polvorosa os meninos ainda não haviam jantado. E não haviam jantado porque o Cazuza Linhares não havia acertado com o meio de fazer a sopa e o assado. A cozinheira tinha saído às compras e, numa situação
de inversão que a crônica buscava O diálogo que se segue acentua a subserviência do marido
e o -Também você para nada presta -Mas Milú se eu nunca aprendi a fazer isso... -E o que foi que aprendeu, não me dirá? O senhor é um imprestável. -Mas Milú... -Cale-se homem, cale-se! -Mas eu... -Irra! Molenga! Banana! Pastelão! -Eu só queria ver você na cozinha... -Sim? Queria? Pois esse gosto não há de -E as crianças? -Pois, aí não tem queijo? Não tem pão? Vá -Chá, pão e queijo? Mas isso é lá um jantar? -E basta. Também você só cuida da barriga. Madame Linhares desloca-se em seguida para os seus aposentos majestosa e lenta ...acompanhada pelos olhares dos filhinhos que o dedo à boca não ousaram aproximar-se, temerosos. Servido o chá, segue-se outra discussão entre os cônjuges, derramando a madame o chá fumegante pela cabeça do Linhares e aquela para finalizar decide: E passará a dormir na sala de visitas durante três meses. É para ensiná-lo a respeitar uma mulher emancipada. Apesar do tom caricatural, tal comportamento feminino não distava daquele propagado, no momento em foco, por criminalistas e médicos, acerca do perigo representado pelas mulheres intelectualizadas como parece ser a personagem. Para Cesare Lombroso, médico italiano e nome conceituado da criminologia em fins do século XIX, embora a mulher normal apresentasse algumas características negativas que a aproximavam da criança, tais como, senso moral deficiente, tendência exagerada à vingança, ao ciúme, de maneira geral esses defeitos eram neutralizados, entre outros, pela maternidade, sua frieza sexual e sua menor inteligência. Em contraposição, as mulheres dotadas de forte inteligência se revelavam extremamente perigosas, constituindo as criminosas natas. Eram incapazes da abnegação, da paciência, do altruísmo que caracterizam a maternidade, função primordial das mulheres a que estaria subordinada toda a organização biológica e psicológica daquelas normais. Higienistas, no Rio de Janeiro, concordavam com tais asserções. Discorrendo sobre os motivos que levariam a mulher a cometer o terrível crime do infanticídio, o Dr. Augusto Militão Pacheco aponta as “mulheres originais” como capazes de fazê-lo. Estas divergiriam das demais e se caracterizariam: pela sua extrema devassidão ...pelo gosto infrene de pintar, escrever, viajar, etc. Nesse caso, enquadra, em primeiro lugar, a mulher infiel e, em segundo, a mulher emancipada. Nesse particular, para os higienistas a independência
da mulher não poderia extravasar as fronteiras da casa e do consumo
de bens e idéias que reforçassem a imagem da mulher mãe. A mulher
intelectual, emancipada, em fins do século XIX e início do XX, constituía-se
num mau exemplo para outras mulheres, levando-as a Nenhum meio foi desprezado na
difusão do princípio de que os cuidados com os filhos exigiam que
a esfera feminina fosse aquela da casa, nessa campanha desenvolvida,
a fim de salvaguardar os privilégios masculinos, inclusive, a música
popular carnavalesca vai abordar a questão. A campanha era feita,
mantendo-se o tom de zombaria Numa dessas músicas, de 1923,
intitulada A Mulher de Hoje, fica assinalada a reação masculina, ante
as iniciativas femininas de O homem já perdeu o jeito Já não pode fazer nada O homem hoje fica em casa Para as crianças E a mulher toda garbosa Vai para rua passear Pode a mulher todo trabalho Do homem querer fazer Mas...eu só tenho uma vingança Homem não pode ela ser Por isso mesmo não me caso P’ra mulher não me mandar Este conselho dou a todos Que se quer amarrar Ai, ai, ai, Tudo ela quer Pois seja tudo Mas seja sempre mulher Claro está que o autor Euclydes
Tavares parece referir-se aos segmentos médios, pois para as mulheres
pobres, via de regra, chefes de família, o exercício do trabalho configurava-se
como base da A caricatura foi outro recurso
utilizado nesse processo que buscava Dos caricaturistas que satirizaram
o feminismo, destaca-se em primeiro plano Raul Pederneiras, intelectual
de larga atuação no cenário do Rio de Janeiro, em cuja obra Scenas
da vida carioca (álbum) tal temática mereceu espaço significativo.
Foi um crítico implacável das iniciativas de mulheres que visavam
– Acuda! Estão apitando lá fora! – Não vê que estou presa? Assim, na caricatura intitulada
A mulher polícia, observa-se uma mulher gorda, pesadona, de rosto
carrancudo, vestida com um uniforme policial, enquanto amamenta uma
criança ao colo. O conjunto pretende denunciar o caráter grotesco
da situação, já que a figura está longe de Por outro lado, quando a mulher decidia-se por sair de casa o velho fantasma reaparecia, ou seja, o homem teria que ficar com as crianças, invertendo-se os papéis. E tal representação não poderia deixar de aparecer numa das charges de Pederneiras. A patroa ainda não chegou
Nela um homem sentado em uma poltrona, dá a mamadeira a seu filho, impaciente, olhando fixamente, o relógio, frente a uma outra poltrona vazia, indicativo da saída da esposa. Abaixo, um dístico: ...porque a "patroa" ainda não voltou da modista. Mesmo não se tratando de uma ausência motivada por questões profissionais e, sim, por algo visto como um motivo frívolo, que na época se costumava considerar próprio das mulheres, o desacerto era total. Cena similar é objeto da atenção de outro prestigiado caricaturista, J. Carlos, uma exceção na representação que faz das mulheres. Em geral, suas imagens femininas pertencem aos segmentos superiores, são extremamente sofisticadas, belas, preocupadas com a aparência, sedutoras, conforme o esperado da mulher segundo o ideário dominante. Mas as preocupações com o avanço do feminismo são tamanhas que ele se rende às mesmas, fato explícito em duas de suas charges. Na primeira, publicada na Revista Para Todos em 1926, o pai
está sentado, totalmente rendido ao cansaço, Em torno, observam-se brinquedos espalhados e mais três crianças, uma puxa a orelha do cachorro, outra parece querer serrar o rabo do mesmo, enquanto a terceira enfia um chapéu feminino enfeitado de fitas no pai. Uma confusão total...Ao mesmo tempo, chega a mãe, super bem vestida, canotier masculino, recurso utilizado para acentuar a masculinização de todas as que exerciam funções no espaço público, pintada, bengalinha em punho, indiferente à confusão...E o título da caricatura: Emancipação. A segunda charge, intitulada Mater Dolorosa, publicada em 1935 na Fon-Fon, J. Carlos apresenta também a mesma temática, um homem derreado ao lado do bebê, cercado de grande quantidade de brinquedos espalhados. Voltando a Pederneiras, este aponta a solução para esses problemas. Em meio a um painel de quatro caricaturas, cada um representando um dia na rotina da mulher, um único é intitulado "Dia útil". Justamente aquele que representa uma mulher com traços delicados, o filho ao colo, à frente do fogão mexendo uma panela. Esta era a mulher ideal para a boa ordem da sociedade, segundo os desígnios masculinos. Dia da mulher
dia útil Havia, portanto, que se alertar
sobre os perigos advindos da participação feminina em esferas consideradas
do domínio dos homens, expondo-os a situações incompatíveis com a
sua natureza. Mas não apenas a questão da profissionalização feminina
mereceu severas críticas, também, as demais reivindicações desse gênero
com vista ao exercício da plena cidadania, particularmente a luta
pelo voto, eram objeto de chacotas, com o propósito de ridicularizá-las.
Um exemplo é a crônica Mais uma Já não são somente nas profissões, já não se limitam aos direitos civis e políticos; não param também nos vestuários as reivindicações das nossas ardentes feministas. Há agora uma tendência pronunciada para usar coisas até agora permitidas ao sexo feio. É assim que brevemente aparecerá uma obra da ilustrada sra.X.... reivindicando o direito de senhoras usarem barbas também Utilizando-se de um exemplo absurdo e grotesco, no caso, a aspiração pelas mulheres ao uso da barba, o autor busca induzir os leitores a encarar, igualmente, como tolas ou supérfluas as demais reivindicações. Ao longo da narrativa, não faltam alusões à indignação por tal pretensão de "trazerem os rostos femininos os pelos macios que o homem ciosamente reserva para o seu exclusivo uso". Na utilização da barba, como exemplo de demanda das feministas, pode estar implícita a pretensão de mostrá-las como masculinizadas ou invejosas, postulantes não apenas de papéis vistos como privativos dos homens, mas igualmente de seus atributos físicos. Afinal, Freud não enxergaria nas mulheres uma forte
inveja do pênis? E, para terminar, o autor assinala mais uma das propaladas
fraquezas femininas - a tagarelice -, não escondendo o esforço em
apresentar as mulheres como seres inconseqüentes. Assim, afirma que
o referido uso da barba servirá ...para Alguns tentam Em tom grandiloqüente, acentua a importância da sensibilidade, privativa da mulher, através da qual dominando o homem, guia as crianças e governa o mundo. Em seguida, ressalta o caráter específico das qualidades femininas que não passam pela atividade intelectual ou política (Careta: 1919). Não concebo a mulher fora do seu ciclo, apostrofando
os deuses ou discutindo a origem das espécies. Ela foi feita para
Repetem-se velhos estereótipos, acerca da importância
de serem respeitados os diferentes atributos dos homens e mulheres,
concepção presente na religião, atualizada e sofisticada pelos filósofos
iluministas e utilizada pela ciência. O tom da crônica caracteriza-se
pela Aliás, é recorrente a preocupação em acentuar o caráter
imprescindível da beleza para as mulheres. A ausência desse atributo
representa um pesado ônus, já que, infalivelmente serão rejeitadas
pelos homens. E, caso ocorra a possibilidade de serem escolhidas,
existe sempre o perigo de que o tenham sido pelo dinheiro. Crônicas
se detêm na questão, propondo estratégias para O feminismo não deixará de ser utilizado como ameaça à concretização de tal anseio. Assim, um cronista destaca que na Europa e nos Estados Unidos as sufragistas vinham demonstrando energia e preparo suficientes para não comprometerem as suas idéias, tornando-se ridículas. Já as militantes brasileiras merecem dele comentários desrespeitosos, ao afirmar que sua atuação decorreria da ociosidade, recomendando maldosamente que se não tiverem com o que se distrair em casa, vão para as fábricas, namorem ou façam-se telefonistas. Finaliza ameaçando com o supremo castigo, ou seja, se persistirem nessas bobagens....ficarão todas solteironas, o que é o diabo!(Careta: 1918) Um outro, após discorrer sobre uma prática existente na antigüidade, destinada a possibilitar o casamento de moças bonitas mas também das feias, através de leilões, assim termina seu arrazoado: Talvez fosse esse o único, excelente, maravilhoso meio de acabar duma vez com as sufragistas, as literatas, as neurastênicas, as cochichadeiras e as beatas, horríveis espécies femininas nascidas da classe imensa, descontente, vingativa e audaz das vieilles-filles (Fon-Fon:1918). Depreende-se, desta colocação, que as mulheres que se decidem à luta pelo reconhecimento de direitos, e buscam disseminar suas idéias, fazem-no apenas por frustração. Ou seja, não sendo privilegiadas com a beleza, vendo-se
relegadas à triste situação de vieille-fille, vista na época como
extremamente humilhante para as mulheres, buscam vingança através
do
A crítica não se limitava aos homens. A revista feminina Única, publicação mensal, contendo matérias sobre literatura, arte, elegância e sociologia, dirigida por uma mulher incorre, igualmente, na questão; em que pese contar com diversificada colaboração de mulheres significativas na época, como a poetisa Cecília Meireles e até de militantes do movimento feminista. Contudo, em 1926, noticia a invasão dos prados de corridas e quarteirões elegantes londrinos por mulheres apaches de porte másculo e muito bem vestidas, pertencentes a um bando de nome bizarro, bando dos quarenta elefantes. Tais criaturas, dedicam-se ao roubo nos grandes estabelecimentos, à violação das fechaduras, à chantagem e até ao assalto à mão armada... resultado dos direitos equiparados da mulher. À primeira vista, esta maneira burlesca de apresentar
as mulheres empenhadas na luta por direitos não guardaria maiores
conseqüências, visava apenas Por outro lado, não poucas mulheres tendem a Aqui, também, cabe Apesar desse bombardeio, mais e mais mulheres reagem
no sentido de alterar a sua posição no tocante às esferas pública
e privada. Assim sendo, não poucas assumem abertamente a campanha
pela obtenção de seus direitos. Organizam-se em associações; fazem
pronunciamentos públicos, utilizando-se fartamente da imprensa; buscam
o apoio de lideranças nos diversos campos, constituindo grupos de
pressão visando Destaca-se nesse sentido a atuação de Bertha Lutz,
cujo movimento assumiu caráter hegemônico naquele momento. O exercício
do trabalho, o acesso à educação, a plenitude de direitos políticos
e civis constituíram-se nas suas principais reivindicações. Apesar
da multiplicidade de atividades que conseguiu Uma posição desta natureza desdenha, porém, as lutas empreendidas por várias gerações de mulheres já preocupadas com a questão. Particularmente quanto a Bertha, não há como negar sua ação num momento decisivo, em meio aos preconceitos nos mais diversos âmbitos, a começar pelo Congresso, nas páginas da Imprensa, nos teatros de revista, etc. Afinal, penetrar na esfera pública era um velho anseio, por longo tempo vedado às mulheres. Significava uma conquista, possibilitando-lhes, segundo Hannah Arendt, assumir sua plena condição humana através da ação política, da qual haviam sido violentamente excluídas. Referências ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária/EDUSP, 1981; CHARTIER, Roger. "Diferenças entre os Sexos e Dominação Simbólica (nota crítica)" in Cadernos Pagu (4). Campinas, Núcleo de Estudos de Gênero/UNICAMP, 1995. COSTA, Jurandir Freire. Ordem Médica e Norma Familiar. Rio de Janeiro, Ed. Graal, 1979; FONSECA, Joaquim da. Caricatura - a imagem gráfica do humor. Porto Alegre: Ed. Artes & ofícios, 1999; GOMBRICH, Ernest H. Arte e Ilusão: um estudo da psicologia da representação pictórica. 3a edição, São Paulo, Ed. Martins Fontes, 1995. LOMBROSO, Cesare et Ferrero, Guglielmo. La femme criminelle et la prostituée. (traduction de l´italien), 1896; MOREIRA ALVES, Branca. Ideologia e Feminismo. A luta da mulher pelo voto no Brasil. Petrópolis, Ed. Vozes, 1980, p.181. PEDERNEIRAS, Raul. Scenas da vida carioca (álbum). Série: Caricaturas e desenhos humorísticos no Brasil. Ano 1926, v.1. SKINNER, Quentin. Hobbes e a Teoria Clássica do Riso. São Leopoldo RS: UNISINOS, 2002; SOIHET, Rachel. Condição Feminina e Formas de Violência. Mulheres Pobres e Ordem Urbana. 1890-1920. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária, 1989. VARIKAS, Eleni. “Gênero, Experiência e Subjetividade: a propósito do desacordo Tilly - Scott” In: Cadernos Pagu n. 3. Núcleo de Estudos de Gênero/UNICAMP, Campinas, 1994. Rachel Soihet, historiadora, é professora da Universidade Federal Fluminense- UFF e desde 1974 faz História das Mulheres. Em seu doutorado, realizado na USP , estudou a "Condição Feminina e Formas de Violência. Mulheres Pobres e Ordem," Forense Universitária,1989. Fez seu pós-doutorado em Paris, e publicou na Revista CLIO, o artigo Histoire, Femmes et Sociétés . Dentre vários trabalhos destacam-se: Subversão pelo Riso, FGV, R.J.; "História, Mulheres, Gênero: Contribuições para um Debate". In AGUIAR Neuma (org.) Gênero e Ciências Humanas. RJ, Rosa dos Tempos, 1997; "Violência simbólica. Saberes masculinos e representações femininas", Estudos Feministas.Vol.5 N.1,1997; "A pedagogia da conquista do espaço público pelas mulheres e a militância feminista de Bertha Lutz". Revista Brasileira de Educação N.15. ANPEd. Campinas, 2000; "Sutileza,Ironia e Zombaria.Instrumento no descrédito das lutas das mulheres pela Emancipação", Revista Saúde,Sexo e Educação, n.25, 2001. * Professora do Departamento de História da
UFF - Universidade Federal Fluminense.
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